04 Mar 2016 | HRS

OPINIÃO FACESP


SÃO PAULO, 04 DE MARÇO DE 2016 

 

 

 

 

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Posição Facesp/ACSP - É hora de participar
SÃO PAULO, 03 DE MARÇO DE 2016 ÀS 15:40 POR ALENCAR BURTI

 

Convocamos os empresários a participar desse movimento do dia 13, para dentro da ordem que deve caracterizar a posição empresarial, mostrar sua indignação com a falta de solução da crise política, e a paralisia das atividades econômicas

A divulgação pelo IBGE dos dados do desempenho da economia em 2.015, mostrando queda de 3,8% do PIB, com o agravante de recuo ainda maior dos investimentos, apenas revela aquilo que os  empresários, trabalhadores e consumidores já sabem há tempo.

Que o país se encontra em brutal recessão, combinada com elevada inflação, cujas consequências dramáticas são sentidas nas empresas e nas famílias, especialmente a mais grave de todas as consequências, o desemprego seguido da desesperança de obter uma nova colocação.

O cenário de incertezas que abala a economia e a sociedade, e que continua gerando paralisação dos investimentos, redução da produção e retração do consumo, no entanto, parece não sensibilizar governantes e políticos sobre a urgência de soluções que possam restabelecer a governabilidade, a confiança e a esperança.

Assiste-se apenas a disputas de poder e de posições, como se fosse irrelevante manter a paralisia geral das decisões que afetam as atividades econômicas e a vida dos cidadãos.

No Brasil, agora, deve ser tempo de decisões. Não se pode mais esperar que os interesses pessoais, partidários, ou de grupos mantenham a nação em suspense. 

Precisamos de soluções para a crise política que se arrasta indefinidamente e que impede a necessária adoção de medidas para permitir a retomada da economia.  

As associações comercias são entidades políticas, mas não partidárias. Seu partido é o da liberdade de empreender, da democracia, da liberdade individual, do respeito à lei e da igualdade de direitos e oportunidades. 

Por isso, elas vêm cobrando decisões há bastante tempo, mas, infelizmente, sem qualquer resposta dos governantes e políticos.

Se não nos manifestamos sobre soluções específicas, não foi por omissão, mas por entendermos que não cabe às entidades julgar pessoas ou fatos que estão sendo apurados e julgados pelos poderes competentes. 

Agora, contudo, a demora com que a crise política vem sendo enfrentada, e suas consequências econômicas e sociais, exige que nos posicionemos mais fortemente, na esperança de sermos ouvidos.

As manifestações programadas para o dia 13 de março, independente de posições de alguns grupos, que visam a objetivos específicos, deve servir para mostrar aos governantes e aos políticos, que a sociedade não aguenta mais essa situação de indefinições e de disputas que nada tem a ver como os interesses do país.

Por isso, convocamos os empresários a participar desse movimento do dia 13, para dentro da ordem que deve caracterizar a posição empresarial, mostrar sua indignação com a falta de solução da crise política, e a paralisia das atividades econômicas.

Mais uma vez temos que relembrar um apelo que fizemos no passado, e que se tornar agora mais atual “EMPRESÁRIO, APAREÇA ANTES QUE VOCÊ DESAPAREÇA”.    


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